sexta-feira, junho 23, 2006

Não existe


















Não existe mesmo, nada melhor do que chegar na calçada da tua casa e te ver vindo ao meu encontro, com o seu cabelo enrolado e meio despenteado, a barba por fazer e com o violão nos braços. Só de lembrar, torno a sentir o arrepio que percorre meu corpo, quando eu te vejo vindo, vindo e cantando, me convidado com os olhos pra entrar, que sou sua. Não existe, nem poderá jamais ser inventado, lugar melhor que os seus braços. È dentro deles que eu sou, que eu sinto, que me conforto. É tão bom ser gente quando estou contigo, que agora acho que tudo no mundo é paranóia, menos nosso encontro. Porque só de lembrar choro por você não estar aqui e quero tanto um beijo, meu amor. Não diga mais nunca, nem brincando, que não acredita quando eu falar que estou morrendo de saudades. Morrendo.

Nenhum comentário: