sexta-feira, julho 13, 2007
De madrugada
Já quase amanhece e eu não durmo. Eu durmo na hora errada. Durmo na hora em que assisto um filme do qual estou gostando. Tem gente me esperando, mas hoje houve desentendimento seguido de incompreenção minha. E me resta um vontade de voltar, só que o orgulho entalado em minha garganta não desce nem com água. Avalie com saliva. Cuspe. Tudo que é líquido se reverte em água nos olhos, e só quer isso de mim. Um choro. Mas hoje não estou de dar o que querem; então olho pro meu reflexo na tela como pra um covarde e o transformo em outra coisa. Que não chora por fora.
Ah, mas a lógica do orgulho é estranha: Eu quero algo. Você não quer me dá. Eu me aborreço. Você se arrepende. Você _ agora_quer me dar. Eu não quero mais.
Todos perdem...e eu aprendi com alguém que tem a metade do meu tempo e um sangue similar. Por convenção, irmão.
terça-feira, julho 10, 2007
1, 2 , 3 versos.
Se a palavra é comério
comércio
exército
do capital
Se a palavra é palavra
lava a palavra
antes de levá-la
da boca aos ouvidos
Se a palavra é seios
Meus seios são
olhos cheios de tesão
acima do coração
... e eu adoro essa brincadeira. :)
comércio
exército
do capital
Se a palavra é palavra
lava a palavra
antes de levá-la
da boca aos ouvidos
Se a palavra é seios
Meus seios são
olhos cheios de tesão
acima do coração
... e eu adoro essa brincadeira. :)
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