quinta-feira, dezembro 21, 2006

...

De que adianta te escrever coisas românticas
se vocêquando as ler
vai pensar racionalmente?
Porque, então, me desmanchar em doces e eternas declarações?
Se você vai querer
verificar-lhes a aplicabilidade em qualquer situaçãoa qualquer tempo...

Pra quê juras?
Se vai tentar espremer minhas apaixonadas palavras
Até conseguir deixá-las secassem uma gota sequer do mais puro amor...

Um eu te amo hoje lhe basta
É tão suficiente que quase transborda
E tenho que ficar me contendo
sem querer
sem te dizer os exageros que preciso dizer
só porque ninguém sabe o que no futuro será verdade sobre nós

Não, eu não mesquinho amor
só de tentar me dói

Delimitar? Não! Des-limitar...

Quem nunca pareceu um absurdo para si mesmo ao olhar para trás? Que eu sou esse no passado? No futuro vou me achar ridícula agora? Ou vou achar que era feliz e não sabia?


Sim.É um erro achar que qualquer coisa se esgotou, que qualquer um é o que é. E pronto. A pessoa que você mais conhece, o tempo muda, e é seu dever reinterpretá-la. Porque se não.

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Ô Mãe ...

Mãe
Cadê tu?
Pra me dizer
O que fazer

Pra me fazer obedecer

Que hoje é ruim
Ser livre e jovem

Cadê tu?
Pra me mandar
E eu fazer o contrário

Pra eu me danar
E sentir prazer de desafio

Pra eu supor escolha
E achar bom viver

Que ser jovem é tudo poder!

Ô Mãe
Mas isso é mentira