sábado, agosto 25, 2007

Um significante em busca de um significado

Suspensos. É o que somos. Seres com e entre nomes pairando num Universo com prentensão singular. Seres únicos e em extinção por não haver outra de mim, nem de você. Ainda assim, me sinto um clone da linguagem que uso e não criei. Linguagem que mantém meus pensamentos vivos, estes pensamentos entre aspas porque não são meus. Devo dar vivas à linguaguem que me dá sentido no mundo, mas o que eu sinto não tem nome. É inclompleto, é carente, é grandioso, presente e ausente...tem mil adjetivos, mas não tem nome. Nem quem invente. Por isso nesse escrito vou me indignar, e nem me preocupar se é entendível. Se eu não, porque então? E deixo me guiar por uma falta de freios do que é dizível enquanto ouço a sirene dos bombeiros lá fora, a vir apagr um incêndio na vizinhaça, onde pessoas estão preocupadas com coisas reais que queimam. Minha incapacidade expressiva me queima. Quem diz que eu também não morro como um papel em chamas? E na Tv uma comédia que só fala em sexo, e é boba porque não é Freud falando em escapar da dor e buscar o prazer. Mas para o cristianismo, não é através da dor terrena que chegaremos ao supremo prazer de estar no paraíso? Eu me perco nos conceitos,e só me lembro que pensar enlouquece, pense nisso. Sempre entre aspas.

quinta-feira, agosto 09, 2007

É assim que eu digo "muito obrigada".











Se eu pudesse eu fazia aniversário todo dia. Já não me importo mais se chamam isso de "ficar velha", com todas as manifestações de carinho recebidas me sinto renovar. Estou é mais moça. :)

Quero eu ir vivendo pra retribuir essas coisas do amor.

quarta-feira, agosto 01, 2007

Das implicações dos atos e das palavras










A vida é mesmo uma afirmação? Um seqüência infinita de "sins" que vão nos permitindo fazer as coisas? O não é uma barreira imposta pelas pessoas, e não pela vida, segundo um amigo meu. Isso pode ser ótimo em certas situações, como quando queremos fazer uma exposição fotográfica e somos recebidos sucessivamente de forma positiva pelos parceiros procurados. " Aos extremos" está aí, e teve locação, patrocínio, comes e bebes para o lançamento, divulgação e boa aceitação. E isso me deixa, sim, muito feliz.

Mas será sempre tão simples assim lidar com os "sins" da vida? Mesmo que o sim esteja permeando o mundo, o mundo é habitado por pessoas, e estas são seres de escolhas por vezes angustiantes. É, consideremos as escolhas. Não são elas as afirmações das negações? Não são uma forma de dizer um sim negando a tudo o que ficou de fora? De que adianta um alfabeto me sorrindo com "sins", se, caso eu escolha o amoroso "a" , deixo de fora o formoso "f" e o magnífico "m"?

Sim , eu gosto que me aceitem; mas as vezes seria mais generoso me oferecer um nobre não. Porque, deslumbrada como sou, vivo me vendo em labirintos e não há aula de psicologia que me ajude a compreender as dissonâncias cognitivas como situações passageiras. E, se por acaso, digo "sins" demais tentando seguir a natureza que me guia; depois cai sobre mim uma culpa cristã me fazendo sentir pior do que Hitler deveria ter se sentindo diante do holocausto judeu.

Lógico que era evitável, mas no momento não quis dizer não porque não havia no mundo nada mais puro. Se me comove e me emociona, por que deixaria de dançar a música? Mas existe muita gente e consciência pra me chamar inconseqüente. Então o amor que deveria ser, não é todo positividade. Então o amor que em essência é límpido sim, é maculado e machucado com não muito mais do que com qualquer traição.


...é como ser flor tirada do bueiro...