terça-feira, setembro 20, 2005

Again, and Again, and again

Há dias em que cada fração de segundo parece uma batalha e cada movimento executado, uma vitória. Alguém podia me dizer que isto é motivo de felicidade: divida o dia por segundos e os segundos por suas prórias frações e contabilize o quanto se ganha. Mas me pergunto: Vencer o quê? Se no final é ela quem vence.

Os dias são tão longos e eu estou ficando velha. Devagar demais.

Vou procurando outra desculpa. Quando se tem a faca e o queijo na mão e não se faz nada; é minha culpa. Mas porque me deram esta faca? Quem disse que eu queria queijo? Mas estão aqui postos. Posso sentir a afiação da faca a cortar minha garganta, mas não sou doida. Sinto o cheiro salgado do queijo. Basta uma ação. Mas minha fome é outra. E tenho a impressão que sempre será outra enquanto me derem as ferramentas.

Estou indo. Sim senhor. Sim senhora.

E sou como todos que ajustam seus discursos conforme a mudança de idéias. de humor. de lua.
E quando me sinto disposta, visto-me com frases de determinação. E quando estou de saco cheio disto digo que ser humando inteligente é aquele aberto, capaz de mudar idéias e buscar novos horizontes.

Há se o mundo fosse mesmo quadrado! Eu seria bem menos.

(suspiro)

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