sexta-feira, março 14, 2008

Porvir

As mãos suspensas no ar
uma palma quase por bater
mas as mãos ficaram estáticas
engessadas pra sempre na fotografia

É a isso que se chama angústia?
Não creio que tenha nome

Se o tem , é falta
falta de aplauso
um grito de vitória apenas imaginado

É preciso um fluxo
para que minhas cores
deixem de ser tolas
e ganhem significado.

2 comentários:

Tyr Quentalë disse...

Não creio que isso se chame angustia, minha cara amiga.
Creio que isso realmente não venha a possuir um nome.
Mas não espere que haja um fluxo, não ache que tuas cores são tolas, e nem esperem que gnahem um significado.
O esperar muitas vezes nos faz ficara parados, nos faz ficar adormecidos, amortecidos, acomodados. Busque.. Sinta.. faça tuas próprias cores se tornarem mais vivas. E quando apaludires a ti mesma, tnatos outros hão de te aplaudir que o sorriso brotará em teus lábios e não mais deixarás de sorrir e sentir e compreender que sempre houve um significado, pois tudo tem um significado, basta apenas que compreendas e que busque cada um deles.
Abraços de quem te conhece há algum tempo e que te conheceste através do Parerga e Paraleponemas.
De quem está presente em teu MSN e que a desafiou um dia no Seanchaí.

Ramon de Alencar disse...

...
-O que a fotografia amplexa, os olhos dão fluxo.
E às vezes, somente às vezes, não são nossas cores tolas, e sim, alguns olhos outrens..

E é bem verdade, que aquilo que parou está morto, mas ainda vivo, na velocidade das lembranças...

De tudo, há um porvir...