sábado, agosto 25, 2007

Um significante em busca de um significado

Suspensos. É o que somos. Seres com e entre nomes pairando num Universo com prentensão singular. Seres únicos e em extinção por não haver outra de mim, nem de você. Ainda assim, me sinto um clone da linguagem que uso e não criei. Linguagem que mantém meus pensamentos vivos, estes pensamentos entre aspas porque não são meus. Devo dar vivas à linguaguem que me dá sentido no mundo, mas o que eu sinto não tem nome. É inclompleto, é carente, é grandioso, presente e ausente...tem mil adjetivos, mas não tem nome. Nem quem invente. Por isso nesse escrito vou me indignar, e nem me preocupar se é entendível. Se eu não, porque então? E deixo me guiar por uma falta de freios do que é dizível enquanto ouço a sirene dos bombeiros lá fora, a vir apagr um incêndio na vizinhaça, onde pessoas estão preocupadas com coisas reais que queimam. Minha incapacidade expressiva me queima. Quem diz que eu também não morro como um papel em chamas? E na Tv uma comédia que só fala em sexo, e é boba porque não é Freud falando em escapar da dor e buscar o prazer. Mas para o cristianismo, não é através da dor terrena que chegaremos ao supremo prazer de estar no paraíso? Eu me perco nos conceitos,e só me lembro que pensar enlouquece, pense nisso. Sempre entre aspas.

Um comentário:

jacques disse...

a gente sai juntando aspas na busca por criar algo novo, né?

beijão.